segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

[Paranoias] de um [português] globalizado.


Era [janeiro]. Mas um [janeiro] desses atípicos, em se tratando de seu Rio. Aquele homem estava relaxado sobre a poltrona. Tomou o livro que se encontrava sobre a estante, no título: "[memórias póstumas de brás cubas]"; enquanto muitos [leem] [O Código da Vinci], ele preferia os clássicos.

Sempre foi daqueles que se importavam com a [literatura] de forma [extraescolar], não fazia [ideia] da causa disso, muito menos parou pra analisar sua situação. Simplesmente era. Não que acreditasse em cara[c]terísticas inatas, pra falar a verdade, as desconsiderava. É que tinha preguiça, e ao fim de tudo, não tinha argumentos nem pra contrariar, nem pra concordar. Simplesmente, não sabia a razão.

Guardara o livro. Por hoje era só, não [aguentava] mais ler.

Era 1º de janeiro e, se a leitura não ajuda, recorre aos escritos. Retoma o de um dia antes e recorda-se.

Recorda-se que todas as palavras entre colchetes que havia grafado, eram futuro um dia antes, eram presente naquele momento.

Os que [veem] acham estranho. Ele, era contra. Aquilo atrapalhara a evolução natural da língua. Mas, enfim, regras são regras. Contrariado, com um sorriso amarelo, ele exalta o novo acordo ortográfico.

4 comentários:

nyzx disse...

"Contrariado, com um sorriso amarelo, ele exalta o novo acordo ortográfico."

Acrescento também o meu sorriso amarelo

Anônimo disse...

Adorei estes versos acima...


Os clássicos da literatura vão parecer ainda mais arcaicos para as próximas gerações...

Há beleza no antigo... É com tristeza que me despeço do trema...
Com freqüência (ops, frequencia), me pegarei usando-o...

????????????????? disse...

É...
Sinceramente, não saberei mais escrever.
Pelo menos, não como os modernos.
Continuarei arcaico!
Ha ha.

Mariana Simões disse...

Tanta gente (formada e tudo!)ainda não aprendeu nem a regra atual, com essa agora...
Bota sorriso amarelo nisso.