domingo, 19 de abril de 2009

Pelos trilhos


Essa imensidão. Esse vasto de gente que não sei de onde vem e para onde vão.
Quantas caras sem expressão. Quantos risos amarelos. Quanta vitalidade. Quantas gargalhadas fora de hora. Quanto choro de criança. Quanta tristeza. Quanta alegria.
Quanta gente apressada. Quanta gente descansada. Quanta correria.
Quanta bolsa. Quanto banco. Quanta falta de espaço. Quanto desembaraço.
Quanta paquera. Quanto som. Quanto rastro de vida. Quanta espera. Quanta história...

2 comentários:

Anônimo disse...

E o mais impressionante é o quanto de história pode ser contada sobre cada um desses sorrisos amarelos, desses rastros de vida em especial. Escolhemos sem querer um ou outro desses tantos para conhecer e tentar descobrir um pouquinho mais. Gostei da foto. Aliás, o metro é um lugar engraçado para observar pessoas e entreouvir conversas. Mas paro por aqui senão acabou confessando alguma coisa mais.

Parabéns!

Beijos,
Vitor

Thiago Kuerques disse...

Prefiro o trem pela originalidade de historias pobres e brasileiras.
Mas o texto ficou otimo.