terça-feira, 14 de abril de 2009

Da tristeza comparativa da própria história.

Daquele tempo,
Que havia um tempo,
De muito tempo,
Pra se jogar.

Havia um tanto,
E no entanto,
Curvou-se à vida,
Não-linear.

Tempo de pranto,
Pranto do intento,
Não há rebento pra se amar.

E só num canto,
Tornou-se o espanto,
Angústia viva,
nó jugular.

Já não há santo,
E não assento,
Nenhum viver pra musicar.

Um comentário:

Diego G. Ferrão disse...

Gostei muito, rapaz!
tempos que não vinha aqui.

Muito bom mesmo!

bons ventos..