quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Silhuetas

Só hoje pude perceber como são as belas as imagens de silhuetas bailando no ar. Silhuetas reais, que desenvolvem qualquer assunto sobre a luz que não está. Sobre a luz que já tiveram tal dia, mas que agora se sente falta. Sob quase nenhuma luz.
Se há uma coisa que eu passei a apreciar, neste 14 de janeiro [que me perdoe, mas minha silhueta escreve diante desses famosos "dias que não são" e que cada um utiliza o critério que bem entender para defini-los] é a dança desvairada do rosto que não há, do som que sai da boca que não se move, dos corpos que se perdem facilmente com o farfalhar das folhas do coqueiro.
Pois que é um grande segredo. Diferentes na forma, iguais na motivação, no objetivo.
Talvez nós tenhamos a silhueta do outro. Elas são tão humanas.

Um comentário:

Annie disse...

Até a falta de luz tah te inspirando...rs
Belo resultado. =]