quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Aparências


Não, não olhei para você
Como quem olha o céu
E deslumbrado, vê
Teus cabelos, como véu
Não, não olhei teus sinais
Tua alma doce e pagã
Não compus madrigais
Sob o sol da manhã
Pois nada disso você tem
E sem falsos devaneios
Não enganarei à ninguém:
Eu olhei os teus seios
Redondos e grandes
Firmes e brancos
Unidos como amantes
Pousados em dois bancos
As aparencias, eu receio
São o que somos nós
E se não fossem teus seios
Ainda estaríamos sós.

3 comentários:

Ği disse...

"As aparencias, eu receio
São o que somos nós"

Lindos seios ... ops quer dizer, lindo post !!! XD

Anônimo disse...

"As aparências, eu receio,
São as botas batidas"


Nada melhor que nosso sarcasmo diario
nos versos do zé O/

Anônimo disse...

As aparencias, eu receio
São o que somos nós
E se não fossem teus seios
Ainda estaríamos sós.

Ameii... Algumas uniões começam sim pelas aparências, mas isso nao quer dizer q depois não valham a pena,