Andava pelo meio da rua, 23:30h marcava o meu relógio do relativismo. Acabara de vê-la:
- Foi como se a sua cintura possuísse correntes elétricas e eu tivesse posto a mão, sem medo. A atração das terminações nervosas das pontas dos dedos levavam ao começo da morte em vida, que era inevitável. E foi ali que o paradoxo cotidiano se fez. Inevitável seria, pois, em qualquer outra situação. Naquela, não.
- Foi como se a sua cintura possuísse correntes elétricas e eu tivesse posto a mão, sem medo. A atração das terminações nervosas das pontas dos dedos levavam ao começo da morte em vida, que era inevitável. E foi ali que o paradoxo cotidiano se fez. Inevitável seria, pois, em qualquer outra situação. Naquela, não.
3 comentários:
Naquele momento não...
Pelo simples fato de já não ser?
Ou por ser?
Só saberá quem já esteve ou está em situação tão cotidianamente não-cotidiana.
Nunca espere o esperado...
O acaso espera... ou não.
"Foi como se a sua cintura possuísse correntes elétricas e eu tivesse posto a mão, sem medo"
Gostei muito dessa parte.Pq será?!rs
A foto eh linda.
Postar um comentário